“Xeque-mate” é o título no Brasil de “Lucky Number Slevin”, o nome de um cavalo que, dopado, era a aposta certeira em um páreo de turfe. Em 1979, um homem chamado Max, através de um enorme boca a boca, sabe do dopping do animal e não titubeia: toma emprestado de um agiota e aposta US$ 20 mil no cavalo.
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Passados mais de 20 anos, conhecemos no filme alguns dos protagonistas envolvidos diretamente com aquele páreo de turfe. Entre acontecimentos aparentemente desconexos, um jogo de sorte e azar, mortes, trapaças e a “manobra Kansas City” determinarão o destino desses personagens.
Slevin (Josh Hartnett) e A Vizinha (Lucy Liu) protagonizam trama com acontecimentos aparentemente desconexos – Reprodução
Depois do turfe, o xadrez, como em “O Sétimo Selo“, também é protagonista da trama (talvez daí venha o “Xeque-Mate” do título brasileiro). Durante partidas disputadas por O Chefe (Morgan Freeman) com dois adversários – Goodkat (Bruce Willis) e Slevin (Josh Hartnett) -, conversas decidem destinos.
“Lucky Number Slevin”, ou “Xeque-Mate”, é um filme para ser visto e revisto. Além da trama bem elaborada e do final surpreendente, os destaques vão para a edição e a constelação participante – além dos três atores citados acima, o elenco ainda tem Sir Ben Kingsley, Lucy Liu e Stanlei Tucci.
*Crédito da imagem destacada: Reprodução