Pronta para fazer sua estreia no exterior, Débora Costa garantiu que a Liga de Basquete Feminino (LBF) é essencial. Ademais, a armadora declarou que a competição é uma vitrine e que, dessa maneira, pode dar visibilidade a jogadoras.
Por Danyela Freitas, Goiânia-GO
A atleta faz parte da Seleção Brasileira e também do SESI Araraquara. Na temporada de 2019, pela equipe paulista, Débora participou de 21 jogos na LBF. Dessa forma, chegou a mais de 36 minutos por jogo, em média. Além disso, conseguiu médias de 11.6 pontos e 5.86 assistências por partida. Logo, teve eficiência de 13.14.
A LBF é essencial para dar continuidade e crescimento ao basquete feminino no Brasil. É o mais importante e maior campeonato nacional. Com sua função de dar visibilidade à competição, com marketing, comunicação, transmissões online e entrega para a televisão, podemos levar o basquete feminino para um número maior de pessoas. Dessa maneira, buscamos atrair novas equipes, investimentos e patrocinadores, além do grande papel de influenciar meninas e meninos para prática do esporte, fortalecendo a modalidade como um todo”, afirmou Débora ao site Olimpíada Todo Dia.
Quando bate aquela saudade da rosinha #basketball #lbfcaixa #sesiararaquara pic.twitter.com/SzxcvkMd0q
— Débora Costa (@de18costa) April 15, 2020
A armadora fica no Araraquara até final deste mês. Posteriormente, segue para a Suécia, onde defenderá as cores do Luleå Basket. Antes de fechar acordo com a equipe sueca, o empresário da atleta revelou que Débora teve propostas de equipes da WNBA.
Entretanto, agente Fábio Jardine afirmou que as ofertas não eram tão boas. Em suma, a WNBA é uma das ligas mais importantes para o basquete feminino. Ademais, a competição conta somente com uma brasileira: Damiris Dantas, do Minnesota Lynx.
Precisamos muito de patrocinadores. A CBB (Confederação Brasileira de Basquete), a liga e os clubes estão fazendo o papel deles de buscar investimento, mas é difícil, e isso não é de hoje. O que poderia nos ajudar muito é o apoio das empresas nos geral. Com certeza, isso refletiria positivamente no nosso dia a dia. […] O momento do esporte em geral é complicado, estamos em meio a uma pandemia e, infelizmente, o esporte, assim como a maioria dos setores, foi afetado. O basquete feminino vem conseguindo se manter, estamos em crescimento e unidas em ajudar a modalidade a evoluir”, garantiu Débora.
Por fim, a armadora brasileira comentou a respeito da desigualdade entre homens e mulheres no esporte. Débora também fez um apelo para as empresas e pediu apoio ao basquete feminino.
Infelizmente essa desigualdade [entre homens e mulheres] ainda existe. A nossa realidade no dia a dia é muito diferente. Salários, estrutura, investimento em equipes adultas e categorias de base, patrocínios individuais e coletivos, visibilidade, número de torcedores no ginásio, enfim. Isso ainda é muito discrepante. Gostaríamos que as empresas e marcas passassem a olhar nossa modalidade com mais carinho, apoio e investimento também para nós”, finalizou a atleta.
Eu aposto que você não tinha visto ainda essas fotos dos bastidores da festa do título das nossas meninas no Pan de Lima. Na semana em que comemoramos um ano dessa conquista, nada melhor do que sorrir com o sorriso delas 😍 pic.twitter.com/7EpSriEdSY
— Basquete Brasil – CBB (@basquetebrasil) August 11, 2020
Foto destaque: Divulgação/FIBA
Sou goianiense, graduada em Letras pela Universidade Federal de Goiás (UFG), pós-graduada em Jornalismo Esportivo pela Estácio-SP e tenho três grandes paixões: a escrita, a leitura e o esporte (n[...]
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