O Cerrado Basquete irá disputar sua primeira edição de NBB nesta temporada. Dessa forma, o clube consegue com muito esforço e dedicação, um grande objetivo. Além disso, não é de hoje que a equipe brasiliense buscava essa vaga na elite do basquete brasileiro. Para atingir as metas, contratou o técnico Bruno Lopes, que desde dezembro de 2019 está no comando do time. Com exclusividade a Rádio Poliesportiva, o treinador comentou mais sobre o projeto do Cerrado, seu tempo no clube e as metas para o ano de estreia no Novo Basquete Brasil.
Por Caíque Ribeiro, de São Paulo-SP
“Eu cheguei no Cerrado em dezembro de 2019. Depois da confirmação do Cerrado no campeonato da CBB, e começamos a trabalhar em dezembro, que foi um momento de avaliações de alguns atletas. Após isso, a equipe estava montada e começamos a treinar a partir do dia 15 de janeiro até exatamente dia 13 de março, que foi quando parou com a pandemia. Nossa estreia no CBB ia ser no dia 15 de março.
Então no primeiro momento eu fiquei lá por três meses, mas com a certeza que tudo isso passar e independente de qualquer campeonato que o Cerrado ia jogar, eu estaria junto com o projeto. Ainda bem que deu certo todo o empenho da presidência e diretoria para conseguirmos essa vaga para o NBB.”
2 – No início do ano, a equipe estava se preparando para o CBB. Entretanto, com a pandemia, o campeonato foi até cancelado e felizmente, vocês farão parte do NBB. Como que foi reagir a essa mudança positiva, mas com uma preparação para um campeonato diferente?
“A equipe do CBB foram encerrados os contratos com todos, já que em junho o campeonato iria se encerrar e a partir disso, que foi começado a pensar no NBB. Primeiramente, em conseguir a vaga. Lógico, não foi fácil porque até a confirmação, muitas equipes já estavam contratando e nós tínhamos que esperar essa vaga para aí sim começar a montagem da equipe.
Foi uma mudança positiva, indo para a elite do basquete brasileiro. Estamos aproveitando, mesmo sem a vaga garantida no NBB para estudar mais, estudar mais os atletas para ver quem poderíamos confiar para fazer parte do Cerrado Basquete tanto dentro como fora da quadra. E mesmo chegando por último no mercado, estamos felizes com a formação do nosso elenco.”
3 – Como está sendo a preparação para o NBB? Tem um prazo para início dos treinamentos e amistosos marcados?
“A apresentação da equipe está marcada para o dia 04/10 e no dia 05/10 já começaremos os trabalhos e os treinamentos. Estamos correndo atrás para marcar algum amistoso, como não tem campeonato estadual, como em outros estados. Até porque será uma pré-temporada bem curta, com mais ou menos 5 semanas até a estreia no NBB.”
4 – Com a chegada desses reforços, qual seria a principal meta do Cerrado para o NBB?
“O objetivo do Cerrado já era de entrar no NBB, antes mesmo do CBB. Dessa forma, a meta era buscar o título do CBB para entrar no NBB, e entrando, não seria apenas mais uma equipe. A ideia já no primeiro ano, é participar dos playoffs. Sabemos das dificuldades por ser o primeiro ano do projeto, mas estamos confiantes com a equipe que formamos, tanto em jogadores, como em equipe técnica, e todos da diretoria estão confiantes desse objetivo.”
5 – Pelo perfil do elenco, vemos a chegada de jogadores experientes, internacionais e jovens. Como fazer cada características desses jogadores se encaixar e tirar o melhor de cada atleta?
“Eu estava ansioso para montar logo esse elenco, para ter a confirmação da vaga, mas quando montamos, ficamos muito felizes com essa mescla e jovens, experientes, jogadores rodados. Temos o Daniel Von Haydin e o Serjão, que são meninos que apostamos muito, que podem crescer na temporada. Atletas mais experientes como Fiorotto com rodagem no basquete brasileiro e Douglas Nunes. E jogadores com uma rodagem bacana mesmo com uma idade não tão avançada como Crescenzi que já é campeão do NBB pelo Flamengo, com passagem pelo Bauru, o Paulo Lourenço, que já está indo para o 3º NBB, o JC Fuller, que estava muito bem na Argentina.
Então essa mescla foi muito importante para formamos uma equipe competitiva, tendo muita rotação e não depender de muitos jogadores, porque foi uma coisa que procurei fazer em Londrina nas últimas duas Liga Ouro. Dessa forma, essa rotação é muito importante para termos um nível alto de qualidade técnica, física e tática.”
6 – Qual é a característica que você pretende implementar com os jogadores contratados ?
“A característica tem que ser a hora de saber o que fazer em cada momento no jogo. Sendo em segurar, em acelerar. Entretanto, independente disso, manter uma equipe intensa defensivamente, como foi em Londrina, que tivemos a melhor defesa da Liga Ouro nos últimos dois anos.
Além disso, o sonho de qualquer técnico é ter um time com vários jogadores pontuando no ataque. Porque isso deixa o adversário com dificuldade de marcar. Vamos encaixar esses jogadores e essas peças para saber quais atletas e em quais momentos serão os corretos para estarem em quadra para termos o maior número de vitórias possíveis e conseguir a vaga nos playoffs.”
— Cerrado Basquete (@CerradoBasquete) September 12, 2020
Foto destaque: Divulgação/Cerrado Basquete
Olá, sou o Caíque e tenho 20 anos e uma paixão imensa por esportes. Resolvi me tornar jornalista esportivo por esse amor e ter um compromisso de trazer a informação mais próxima de você leitor.[...]
139 posts | 0 comments