Até então, a oposto Bruna Honório, 30, integrava a equipe do Itambé/Minas. Este, considerado um dos times de voleibol feminino mais tradicionais do país. Antes da paralisação da Superliga devido a pandemia do novo coronavírus, o time garantia vagas para as quartas de finais. Aliás, ocupava o 3º lugar na tabela classificatória da Superliga, com 57 pontos conquistados.
Por: Giovanna Monteiro, São Paulo, SP
A princípio, a atleta era considerada um dos maiores destaques do time mineiro, entretanto, deixou oficialmente a equipe. Nesta quarta-feira (3), fez uma postagem em seu Instagram, agradecendo o período em que esteve em Belo Horizonte/MG. Agradeceu o cuidado da equipe médica que auxiliou a jogadora na descoberta de um tumor no coração no ano passado. Ainda não se sabe o futuro de Bruna.
“O Minas sempre estará guardado no lugar mais especial do meu coração, esse coração que passou por tantas coisas. Não posso deixar de citar a minha operação do coração que, se não fosse o apoio do Minas, não teria tido uma recuperação tão rápida. Não consigo consigo citar todas as pessoas envolvidas, mas agradeço a todos que de alguma forma fizeram parte da história da minha vida. Eu me despeço dessa fase para entrar em outra, encerrando assim esse ciclo”, publicou.
De antemão, foi no ano de 2019, onde atuava no Itambé Minas, quando foi convocada para defender a Seleção Brasileira, em um exame cardiológico de rotina, que Bruna descobriu um tumor no coração. A atleta comentou sobre o assunto na época, e disse que sentia alguns sintomas como falta de ar, desmaios e cansaço acima do normal. Ficou cinco meses fora das quadras em tratamento, retornou no mês de outubro, em um jogo contra o Flamengo em um torneio amistoso.
“Foi bem difícil, eu não tinha noção naquele momento do que era o tumor. Pensei: ‘Vou ter de parar agora, vindo de quatro títulos, campeã da Superliga, convocada para a seleção, vou ter de desacelerar e ir embora. E agora, o que vou fazer?’ E o pior foi não sentir nada e tomar esse baque. Demorou a cair a ficha”, declarou a oposto.
Foto Destaque: Divulgação/Orlando Bento/Minas
Eu sempre fui uma pessoa muito curiosa, sempre gostei muito de ler livros e ouvir histórias, então o jornalismo sempre foi perfeito na minha opinião e com 14 anos já tinha decidido seguir nessa á[...]
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