8º colocado no Novo Basquete Brasil 12, classificado para os playoffs da competição e atual campeão da Liga Sul-Americana. Decerto, o basquetebol do Botafogo vive um dos períodos mais gloriosos de sua história. Contudo, tal desempenho esconde a crise financeira vivida pela. A falta de dinheiro no caixa do clube, acarretou no atraso dos salários de seu elenco profissional, que não são pagos há quatro meses.
A saber, essa instabilidade existe desde antes do novo coronavírus, ou seja a pandemia da covid-19 serviu para agravar a situação. Só para ilustrar, os salários do time de basquete estão atrasdados desde o mês de janeiro, e em maio as coisas não deverão mudar.
A falta de pagamento vem afetando a vida e o bem-estar dos 12 atletas que compõem o plantel botafoguense. Por certo, dois deles vivem um drama ainda maior. O ala Mogi e o pivô Wesley Sena atrasaram dois meses de aluguel e foram despejados de suas residências no Rio de Janeiro. Desse modo, ambos decidiram em retornar para Mogi Guaçu e Campinas, onde possuem familiares.
Conforme toda a incerteza vivida pelo Botafogo, é díficil cravar quais serão os seus próximos passos. Será complicado para a equipe seguir na continuidade do NBB 12, paralisado desde 15 de março. Afinal, não apenas o Fogão como grande parte dos clubes haviam planejado pagar salários até junho, o último mês da temporada 2019/2020 do certame.
Vale lembrar que, dentro das quadras, o Fogão vive um dos melhores momentos de sua história. Além do título da Liga Sul-Americana, conquistado encima do Corinthians no Ginásio Wlamir Marques, a equipe terminou na 8ª posição do NBB. O desempenho garantiu a 3ª participação consecutiva nos playoffs do torneio. Conforme estipulado, o adversário na atual edição do mata-mata será o Rio Claro.
Durante a entrevista concedida ao repórter Hezyo Sadú, na final da Sul-Americana, Diego Conceição comentou sobre os empecilhos do Fogão.
Foto em destaque: Reprodução/ Botafogo Futebol e Regatas